quinta-feira, 15 de maio de 2008

Pensamento Umbandista

Dedicado à um nobre irmão!!!


Ser Umbandista é cultivar os sentimentos bons em seu interior, em sua vida, propagando o amor que une todos os seres. Esquecendo deste sentimento de desigualdade que é a corrente do ego escravo-orgulhoso.

Ser Umbandista é mergulhar em seu coração e descobrir que o amor divino é a carta de alforria para o espírito preso ao ego que se acha melhor e dono da verdade... Pois falar mal de uma ou outra religião não se comprazem com a lei de amor. Dizer que uma é melhor que a outra também não leva a lugar algum, ou seja, ser Umbandista é descobrir que não há distinções entre todos os seres, entre religiões, pois somos todos um, centelhas divinas e filhos de Olorun.


Pois a verdadeira religião habita nas veredas de nossos corações, o templo é a nossa alma, o Congá o nosso coração, e o amor é a nossa oferenda. E quando afloramos a nossa sensibilidade humana descobrimos um mundo florido em nossa alma.

Ser Umbandista é se inspirar em nossa real natureza divina, se religando as cores de nossos orixás.

Ser Umbandista é aprender com a egrégora amorosa, adquirindo a sabedoria que amor nos traz, e o discernimento que eleva a alma, cabendo sempre ao mais esclarecido compreender e amar o mais ignorante.

Ser Umbandista é freqüentar, estudar ou entender as doutrinas de quaisquer cultos religiosos e não julgar nada nem ninguém, pois não somos Xangôs, e não somos melhores que ninguém, simplesmente o esclarecimento nos traz um estado de consciência expandido, nos trazendo uma sintonia melhor com as coisas que realmente importam para o espírito crescer, tirando proveito do que existe de bom em tais crenças. Pois o amor que carregamos por ser Umbandistas esta acima das pedras e das urzes. Se lembrando sempre dás 7 lágrimas de um Preto Velho. Não devemos jamais nos comparar aos irmãos que ainda não despertaram para o que seja religião.

Colocar recadinho no Orkut visando provocar um ou muitos não é papel de um ser espiritualizado e evoluído. Se ao invés de tais atitudes resolvesse dar uma rosa cor de rosa a alguém, e dizer ao mesmo “ Que o meu amor possa lhe envolver meu irmão, e que o amor que habita em ti não possa ser só seu, e que vc possa ofertá-lo para todos aqueles que necessitam”.

Quando carregamos a compaixão em nosso peito trabalhando o chacra cardíaco, escutamos as ofensas e pedradas contra a nossa religião e não nos importamos, pois estamos mergulhados na humildade verdadeira, e nestes instantes devemos fazer uma oração para este irmão que ainda não despertou para o que seja o amor que Cristo, Maria, São Francisco de Assis...nos ensinou. Pois o amor não ataca, o amor envolve, une e abraça.

Quando aprendemos a ser humildes e pacientes com os ignorantes dogmáticos e ortodoxos, que lêem uma penca de livros e se acham doutores, se esquecendo de praticarem o que o Pai nos ensinou, desprezando o que seja sensibilidade de pureza e sabedoria, percebemos que estamos na senda correta. E se ao menos pregassem o que a sua própria doutrina ensina, talvez retornariam a pátria espiritual na condição de espíritos mais melhorados.

Quando despertamos as nossas consciências para as veredas do rio de amor, correnteza que flui rumo ao mar da elevação, não importa se fulano cultua o Santo tal, Bramam, Buda, Pai Joaquim, Shiva, Animal de poder , Krishina, Jesus, Mãe Divina... Nada disso importa, pois o Umbandista enxerga isso como o todo que habita no grande coração universal de amor, e esse amor deve ser vivido em nossos corações, perfumando-o com o lírio da essência verdaderia, acendendo o nosso Eu Divino, inspirando-nos na bondade amorosa de todos esses seres iluminados que labutam na Umbanda.

Por Carlos Junior

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